segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tem T 45 moça?!!

Sejamos sinceros: nenhuma gordinha gosta de ser “gordinha” . Assim, como nenhuma garota de braço grosso – na parte de cima, sabe?! – gosta de saber que isso é pura genética, e não importa o quanto malhe, ele não diminuirá!!

Ok , já li muitos artigos sobre a super vida alegre das gurias com peso acima da medida, mas isso não faz diferença nenhuma, quando chego em certas lojas, e sou avisada que não há numeração acima T 42. Será que é muito, alguém acima do peso querer usar uma calça de marca, maneira e tri, conseguir tal façanha??!! Estou começando a achar que é quase impossível – apesar do meu lema ser a letra daquela música “Tudo é possível, É só você querer” lálálá – mas é prejudicialmente psicológico, sair para fazer compras, nos dia de hoje. Ou melhor, nas modelagens de hoje em dia!!

Nós, garotas que queremos e procuramos o diferente, mas não estamos encaixadas num certo bio-fisico que já esta culturalmente conhecido como “o perfeito”. Fomos excluídas desse seleto mundo moderno, a que, acreditem, poucas pessoas tem conhecimento. Esse lugar está reservado ao fisico importado, da Europa, de Hollywood – apesar de eles estarem se esforçando, e terem em seu casting América Ferrera, que está fazendo Ugly Betty, ótima, diga-se de passagem. Mas nós, meras brasileira, corpo violão – que significa ter pouco para cima, e muuuito para baixo - que nos contenhamos com calças que entram a vácuo, e cheia dos brilhos, mais destinadas ao público feminino mais sensual. Eu não quero elas, quero dizer, eu e mais várias gurias desejamos calças que tenham o nosso estilo, entende?!!

Tudo bem, a resposta a minha revolta pode ser imediata: Faça um regime!! Siim, claro, estou nessa tarefa faz um bom tempo, e tudo bem, acabo falhando-o. M as pôxa, sou estudante, moro sozinha e sou extremamente ansiosa, quer mutiplicação pior para o seu número aumentar consideravelmente?!! Creio que exista pessoas com outros fatores para acrescentar, mas essa é a minha continha de vezes – por que aumenta mais, ta ligado?! - e imagino que seja de outras também!!!

Claro que tenho conhecimentos de lojas especializadas em tamanhos G...mas bá, ainda não tenho preparo mental para freqüentar tais lugares, o que posso fazer?!! Dizem por aí que cada um tem o seu tempo né?!! Eu estou esperando que os meus tempos de leveza, cheguem de novo.
Sabe, teve uma época, não muito tempo atrás, em que entrar em qualquer loja, era permitido nos meus dias de compras. Era legal, apesar de eu já viver em uma crise corporal, que me acompanha desde os 10 anos. Mas naquele tempo, era possível uma calça T 42 ficar enooorme na cintura, mas legal nas pernas, já o numero menor, que era óbvio que não passaria pelas pequenas pernas que há nesse corpo tupi nanquim + afro descendente, que carrego, mas no final ficaria massa na cintura.

Por falar em cintura, há fatores no mundo modístico de hoje em dia que abomino, esse negócio de inventar peças e modelagens, de tempos absurdamente rápidos, que arrasam com nossas finanças e psicológicos. Sim estou falando dela, desta que criou vida própria no nosso corpo, que se rebelou e desestruturou toda a anatomia feminina: a Cintura. Afinal, onde é a nossa cintura?! Alguém aí se habilita a responder?!! O local pode ser escolhido aqui, ali, mais embaixo, numa marquinha parecendo o de cessaria, até para aquelas gurias secas ela fez mal. Viram, ela é o monstro do lago Ness – ou da calça ... (piiiii) - que ataca nosso escultural corpo e consciência, pois não ficamos em paz quando olhamos para o espelho e lá estão aquelas duas coisinhas soltadas para fora, parecendo dois olhinhos nos olhando e dizendo “sua estraaaaanha”
Mas vamos nessa né, a procura da modelagem perfeita!!

sábado, 11 de outubro de 2008

!Através do Universo!

Acabei de ver o filme Across the Universe, e não tem como não ficar morrendo de vontade de pôr uma muda de roupa na mochila e sair por aí, girando junto a esse planeta que não para nunca. Lutando por causas e ideais, procurando, também, como diz Jude: “por quem lutar”!!! O filme é excepcional, sim, produção ao máximo Hollywoodiana, mas fazer o quê?! Os caras realmente são bons!!

Dá para acompanhar o filme de cabo a rabo, sussurrando as músicas, deixando a nossa mente juvenil imaginar como seriam aqueles dias, em que a The Revollution era a palavra de ordem. Enquanto uns iam servir de militares de certas nações, outros tinha que lutar contras as suas próprias nações, como aqui no nosso belo Brasil Varonil. Faz 40 anos que o ano de 1968 passou, e faz quarenta anos que desfrutamos todas as regalias por quais os adolescentes daquela década lutaram, e nos deram direito. E isso me faz pensar: Pelo quê nós estamos lutando?!! Que resultados deixaremos para nossos filhos e netos??! De lá pra cá o mundo recebeu os resultados das reivindicações e, tudo o que elas acarretaram, como: A liberdade de expressão; A distinção entre tribos; As artes, O direito feminino de ficar com vários guris em um ano, e não ser falada; Poder sair hoje, e ir aonde você quiser, com quem você quiser e fazer o que quiser...Por quê os primeiros que fizeram isso, foram olhados dos pés a cabeça e recriminados, ou seja, visto como marginais pervertidos!! O quê nós fazemos, para sermos vistos assim??!

Ontem eu estava escutando o Blá, Blá Expresso – às 13hr, na 103.3 Unisinos FM – e o programa era sobre a semana do Ano de 68, que estava rolando na Unisinos, e estava um professor que comentou que hoje em dia, o jovem realmente não é mais crítico como naquela época. E, bom, nem tem como sermos mesmo..Estamos muito acomodados, e não precisamos nos preocupar com o quê escrever na próxima fanzine, afinal, hoje em dia não há censura. Tudo é possível, dá para ir até o Japão apenas num clique. Não nos importamos, se o cara que subiu no palanque, a um mês atrás, realmente irá cumprir o que prometeu, porque se quisermos isso ou aquilo, é só fazermos. Ninguém irá nos reprimir, e se reprimirem, não vão impedir mesmo...!! - Mas a revolta política que bate aqui dentro, merece uma postagem especial!!

Voltando a emoção do filme...
Não há como não pensar em como teria sido sem eles?!! Sem tantos personagens reais, que hoje povoam as histórias, que não vimos em tempo real. Deixamos nossas imaginações fluir – com ou sem ajuda – como era o dia a dia de todos, e como seria se “Eu” estivesse lá?!! Nós, que naquela época não éramos nem sêmens, ficamos no pensamento mesmo, mas sabendo que o que aquelas áureas mágicas ensinaram ao povo desse universo, foi o que nos dá o direto de demonstrar a qualquer hora e lugar, as viagens dos nossos pensamentos.

O filme corre conforme a música dança dentro de nós, levando o nosso peito a querer explodir e cantar, elas se encaixam com as situações, tanto no filme, como as que passamos em nossas vidas!! Assim como a alucinação constante, que faz a mente voar além dos limites...Parece que a nossa cabeça foi aberta e colocada para fora através de imagens. Não sei, mas devem ter colocado algum sensor de captação na imaginação de alguém, após uma boa dose de Lucy in the Sky!!

Além disso tido, os atores com seus físicos e expressões, fazem a nossa vontade tomar maiores proporções. Eles conseguem fazer o filme realmente demonstrar um tempo em que o negócio era ser Intenso, Viver Agora e Hoje!!! Não tem como não ficar captando aquelas pequenas mensagens explícitas nas telas, como o olhar de Jude, os óculos de Max, até o jeitão “f...-se” de Sudie!!! Tudo numa órbita em que flutuamos leennn-ta-mente. E faz com que queiramos atirar morangos nas paredes ou querer ir morar num Edifício Máster – mas isso é história pra outra postagem!!!

Só um lembrete: Olhem!!!