Agora só falta colocar nas normas da ABNT e daí é "Bju, Me liga!"
"Deveria ser lei mundial: Os profissionais da área do vestuário, do mundo inteiro, tem o dever de estudar a evolução das raças. Principalmente daquelas com qual pretendem trabalhar.
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No século XVIII Linne, Buffon e White começaram o estudo que mais tarde se denominaria Antropometria, ou, o estudo das medidas e dimensões do corpo humano. Em 1870 o belga Quetlet realizou a primeira pesquisa antropométrica, que gerou seu livro Antropometrie, assim criou-se a palavra Antropometria.
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Não é de hoje que os seres humanos perceberam que somos diferentes entre sexo, idade e grupos sociais. Mas foi quando perceberam que nem todos possuem o mesmo modelo de rosto, forma estrutural do corpo e que nem todos os cabelos são iguais, foi que os problemas começaram.
Passados os anos, hoje em dia não provemos apenas de fitas métricas para a medição do corpo. Desenvolvemos maquinas e aparelhos que foram sofisticados, reestruturados e melhorados com o avanço da tecnologia. Hoje em dia os profissionais da moda, da construção civil, do mobiliário e do automotivo já podem projetar melhores produtos.
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Hoje em dia há muita tecnologia desenvolvida para fabricar aparelhos e maquinas ultra sofisticadas que farão um levantamento antropométrico mais exato de um certo grupo étnico. Mas o alto custo impossibilita os paises arcarem com eles. O que é o caso do Brasil, apesar de sermos um país de grande capacidade de concorrer no mercado internacional do vestuário, a falta de investimento do governo nesse setor ainda é grande.
Embora a construção de tais máquinas e aparelhos são um alto custo para qualquer nação. Pois não foi apenas alguns anos atrás, em 1996, que por conta da devolução de 28 milhões de dólares em forma de roupa às lojas descobriu-se que a metade da população norte americana estava impossibilitada de comprar roupas em lojas por causa das medidas estabelecidas e usadas na confecção de tais.. E visível que desde da entrada de redes como McDonalds, Kings Burguer, Donuts, etc... a população dos E.U.A. mudou seu biótipo drasticamente.
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O Brasil foi feliz na criação do biquíni, pois é uma modelagem que cai bem em quase todos os corpos femininos do mundo. Todavia o país precisa olhar para o seu próprio povo e adequar as escalas da NBR 13377. Uma norma que estabeleceu as tabelas de medidas e dimensões do corpo humano brasileiro.
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O Brasil e um país em que é impossível se distinguir uma única raça, como acontece na maioria dos outros países, ele e uma mistura de várias raças, que, consequentemente, formaram outras. O povo do norte do país tem uma descendência africana e indigina, enquanto a do sul foi colonizada basicamente por alemães, espanhóis e italianos. Uma mulher nordestina chega a ser 3,8cm mais baixa que a mulher do sudoeste. E os homens da região sul são até 4,8cm mais altos que o da região nordeste (IBGE/1975).
E errado querer estabelecer uma tabela nacional, seria melhor determinar tabelas regionais.
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As pesquisas antropometricas brasileira levam dez anos para gerarem resultados sólidos. Nesse tempo outra geração já foi formada e talvez, mutações genéticas tenham ocorrido. Afinal, como Darwin comprovou, as espécies sofrem mutações para sobrevivência, sofrendo influencia do seu habitat e forma de vida. O Brasil e um pais de constante imigração, os sulistas invadem o norte e vice e versa. Provavelmente agora , com a questão do Pré Sal, pessoas de Rondônia, Para, Acre, Rio Grande do Sul, Paraná, etc... irão se espalhar pelo litoral brasileiro, de Espírito Santos a Santa Catarina, fazendo assim com que em alguns anos o biótipo dessa população seja diferente.
Boueri cita Elaine Radicetti e concorda com ela sobre a importância de um padrão de medidas do corpo brasileiro para a padronização do vestuário, visando qualidade e conforto. Posso concordar em partes com isso, mas como já disse sou a favor de um estudo regional, não nacional. Hipoteticamente falando, poderíamos desenvolver o NBR SUL, o NBR NORTE e assim por diante.
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O NBR 13377 surgiu em 1995 – nota: me pergunto por que a industria têxtil, uma industria fortíssima no Brasil nas décadas de 50 e 80 não investiu antes numa pesquisa de tal relevância? – O NBR 13377 possui falhas e em 2004 surgiu a NBR 15127 para melhorar as tabelas de medidas e dimensões do corpo humano brasileiro. Mas tanto uma como a outra carecem de medidas que um/uma modelista necessita até mesmo os nomes das medidas lá colocados estão incorretos, não são os usuais.
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Antropometria e o fator mais importante para a modelagem, afinal como construir um gancho numa calça que encaixe bem e não incomode, ou acertar no tamanho das pernas e braços considerando os movimentos que esses fazem.
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Boueri também diz que por não haver um banco de dados confiável, sobre o povo brasileiro, ainda assim e possível realizar um projeto de coleção. Baseando-se em tabelas antropometricas de outros paises. Discordo, pois ressalto que o Brasil é um liquidificador de raças e, cada região possui uma estrutura de corpo humano
Através de informações de faixa etária, forma e estatura do corpo humano o mercado americano, que não sei dizer se englobaria todas as Américas, esta tentando tornar possível uma padronagem dimensional.
Já em Florença, na Itália, a empresa CAD Modeling desenvolveu um sistema de modelagem que se baseia numa serie de graduações diferentes da proporção corporal, conforme o lugar.
Boueri cita o O Futuro da Industria Têxtil e de Confecções. Infelizmente não o li e não sei do que se trata, mas segundo ele cita a questão da modelagem ainda ser restrita em âmbito nacional. Claro que sim! Uma modelagem mais ampla nacionalmente exige alto investimento de pesquisa, o que o nosso governo ainda não emite, mas quem sabe com uma união entre a ABIT e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio isso se torne realidade.
Portanto, esse termo que já foi lido e re-lido no decorrer do texto, a Antropometria é um estudo de grande valor para todos, tanto para quem quer apenas viver de bem com suas casas, cidades e roupas, como para os profissionais e empresas que não querem mais ter a perda de vinte e tantos milhões de dinheiro por não terem acertado nas medidas do seu publico alvo."
Resenha Critica do Artigo: Sob medida: antropometria, projeto e modelagem
quinta-feira, 8 de abril de 2010
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2 comentários:
UAU, tu que escrveu? quero escrever trabalhos assim na faculdade quando eu crescer!
e acho bom tu estudar antropometria e modelagem pq daí tu vai podar dar vida pra um casaco que vive na minha imaginação.
beijo. e continua estudando.
jeezz....eu me tornei uma adulta?!! O.O ...NÂAAAAO!
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