A Ausência DA Presença, a Presença NA Ausência
A Presença DA Ausência, A Ausência NA Presença
É engraçado como podemos estar presentes e ausentes. Como naquele papo super empolgante com alguém e, derrepente, você é sugado por memórias que nem estavam na discussão. Fios condutores nos levam, numa fração de segundos, por tantos lugares dentro da nossa mente. E é bizarro como essa viajem parece ter sido em anos-luz, porque foi tanto o que revivemos e pensamos. Parece impossível ter sido somente um piscar de olhos distraído.
As vezes até uma reportagem que você leu ou ouviu na manhã te conduz nessa viajem intergalática cerebral!
Quantas vezes você já se percebeu assim, presente mas ausente?! E quantas vezes percebeu que a pessoa que estava com você estava presente mas ausente?!
É chato quando percebe-se isso, fica ruim ao notar-se que isso é continuo, mas pior é quando ele(a) finalmente admite isso. Aí sua ausência se torna presente.
A ausência da presença tira o oxigênio do mundo que criamos. Por que para nós é tão importante tocar/ver/sentir?!
Essa ausência se torna presente. Vira uma uma presença NA ausencia. Os nossos sentimentos praticamente solidificam aquilo, e não conseguimos desvincular o cérebro da razão. Sim, porque eu acredito que, quem faz nosso coração sentir é o cerebro, um orgão, com vida própria e estudado pela ciencia, já 'razão' é uma palavra criada, vinda do latim (provavelmente...não sei) com 'n' significados.
Enfim, após a tempestade, sempre vem a bonanza, como diria a velha sabedoria brasileira. Depois de todo esse processo interno, a ausência é presente e a presença é ausente, ou seja, ela já não machuca mais. Virou uma memória que, provavelmente, será uma das naves espaciais que nos levarão por viajens intergaláticas do cerébro!!!
As pessoas são estranhas...E então somos nós!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
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Um comentário:
Meu Deus cafundi...
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